Uma dieta materna com alto teor de gorduras afeta o desenvolvimento do sistema metabólico do feto e pode triplicar seus níveis de triglicerídeos, assim como aumentar a probabilidade de sofrer de doença hepática gordurosa não alcoólica durante a infância. Em artigo publicado pela revista "Journal of Clinical Investigation", cientistas da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon e da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, explicaram que o feto é "altamente vulnerável" ao excesso de lipídios durante a gravidez, independentemente de a mãe ser gorda ou magra.
Após estudar o efeito que uma dieta rica em gorduras teve em primatas não humanos, os investigadores chegaram à conclusão de que a exposição aos lipídios durante o desenvolvimento fetal pode aumentar o risco de a criança sofrer de doença hepática gordurosa não alcoólica e outras complicações do fígado. A doença hepática gordurosa não alcoólica consiste no acúmulo de gordura nesse órgão, o que pode causar cirrose ou câncer de fígado.
Alguns pesquisadores afirmam que a obesidade da mãe durante a gravidez pode predispor o filho a ser obeso e a ter doenças metabólicas, no entanto não se conhecem os mecanismos pelos quais o excesso de nutrição materna afeta o feto. Agora, esta equipe de cientistas dirigida por Kevin Grove e Jacob Friedman conseguiu estabelecer uma relação entre a ingestão de gorduras por parte da mãe e o desencadeamento de complicações hepáticas nas fases fetal e infantil do filho. Os fetos das primatas que tinham uma dieta muito rica em gorduras mostraram maior risco de desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica do que os pertencentes ao grupo de controle.
A concentração fetal de triglicerídeos hepáticos foi três vezes maior e o percentual de gordura corporal o dobro dos existentes nos fetos de mães com uma dieta equilibrada. Além disso, houve maiores indícios de estresse oxidativo hepático no terceiro trimestre do desenvolvimento, os níveis fetais de glicerol (um componente dos triglicerídeos e os fosfolipídeos) dobraram e a expressão das enzimas gliconeogênicas (sintetizadas pelo fígado) cresceu. Apesar de tudo, os cientistas se mostram otimistas porque nos casos nos quais a mãe reduziu a quantidade de gorduras ingeridas na segunda gravidez os níveis de triglicerídeos do feto diminuíram, a expressão das enzimas gliconeogênicas foi normalizada e os descendentes mostraram menos sintomas da doença.
A equipe quer chamar a atenção para os efeitos que uma dieta materna com alto teor em gorduras produz nos sistemas metabólicos fetais e lembrar que uma alimentação saudável da mãe é 'o mais importante' para evitar que, após o nascimento, os filhos sejam obesos.
Após estudar o efeito que uma dieta rica em gorduras teve em primatas não humanos, os investigadores chegaram à conclusão de que a exposição aos lipídios durante o desenvolvimento fetal pode aumentar o risco de a criança sofrer de doença hepática gordurosa não alcoólica e outras complicações do fígado. A doença hepática gordurosa não alcoólica consiste no acúmulo de gordura nesse órgão, o que pode causar cirrose ou câncer de fígado.
Alguns pesquisadores afirmam que a obesidade da mãe durante a gravidez pode predispor o filho a ser obeso e a ter doenças metabólicas, no entanto não se conhecem os mecanismos pelos quais o excesso de nutrição materna afeta o feto. Agora, esta equipe de cientistas dirigida por Kevin Grove e Jacob Friedman conseguiu estabelecer uma relação entre a ingestão de gorduras por parte da mãe e o desencadeamento de complicações hepáticas nas fases fetal e infantil do filho. Os fetos das primatas que tinham uma dieta muito rica em gorduras mostraram maior risco de desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica do que os pertencentes ao grupo de controle.
A concentração fetal de triglicerídeos hepáticos foi três vezes maior e o percentual de gordura corporal o dobro dos existentes nos fetos de mães com uma dieta equilibrada. Além disso, houve maiores indícios de estresse oxidativo hepático no terceiro trimestre do desenvolvimento, os níveis fetais de glicerol (um componente dos triglicerídeos e os fosfolipídeos) dobraram e a expressão das enzimas gliconeogênicas (sintetizadas pelo fígado) cresceu. Apesar de tudo, os cientistas se mostram otimistas porque nos casos nos quais a mãe reduziu a quantidade de gorduras ingeridas na segunda gravidez os níveis de triglicerídeos do feto diminuíram, a expressão das enzimas gliconeogênicas foi normalizada e os descendentes mostraram menos sintomas da doença.
A equipe quer chamar a atenção para os efeitos que uma dieta materna com alto teor em gorduras produz nos sistemas metabólicos fetais e lembrar que uma alimentação saudável da mãe é 'o mais importante' para evitar que, após o nascimento, os filhos sejam obesos.
Fonte: Emex - Nutrição Orientada
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