Competições de triatlo ou apenas de corrida, travessias no mar e lutas estão em alta no Rio de Janeiro e têm levado praticantes amadores a treinar com disciplina e dedicação próximas de atletas profissionais. O professor de educação física Marcelo Cabral anima-se com este cenário, já que são mais pessoas em movimento, mas alerta que é importante ter alguns cuidados.
— Na corrida, é preciso regular o número de quilômetros percorridos durante uma semana e aumentar a meta aos poucos. Na luta, o cuidado com a técnica é essencial porque o objetivo final acaba sendo atingir o adversário, o que pode provocar lesões. No surfe, além da técnica, tem que se respeitar os limites do mar, o mesmo que ocorre no caso das travessias. Já o ciclismo é o esporte que mais mata, devido aos atropelamentos, então é necessário acordar bem cedo para usufruir do trânsito menos intenso e dos horários das ciclovias — aconselha Cabral.
Os benefícios relacionados a estas práticas são vários, segundo o professor. No caso da corrida, ciclismo e natação, a performance aeróbia e cardiovascular, assim como o emagrecimento, são os principais. Já as lutas garantem força, e nem sempre emagrecem. O surfe, mais lúdico, tem efeitos positivos para a mente, para o equilíbrio e para o condicionamento, mas em menor escala que as demais práticas.
— Estas atividades são diferentes das praticadas nas academias, onde se tem objetivos específicos, como por exemplo emagrecer, ganhar músculos, melhorar a estética. Estes esportes envolvem componentes técnicos, prazer na realização, são atividades mais completas, chega-se mais perto do conceito amplo de saúde, que é “corpo são, mente sã” — defende Marcelo Cabral
Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues
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