Conheça mais sobre esse aminoácido.
A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e tecido muscular e é utilizada em altas concentrações por células de divisão rápida, incluindo enterócitos (células do intestino) e leucócitos (células do sistema imunológico) para fornecer energia. Aproximadamente 80% da glutamina corporal se encontra no músculo esquelético, e esta concentração é superior 30 vezes à concentração plasmática.
A glutamina não é considerada um aminoácido essencial, já que o organismo é capaz de sintetizá-la. Dentre os órgãos envolvidos na síntese de glutamina destacam-se o músculo esquelético, pulmões, fígado e cérebro. E os tecidos que mais consomem glutamina são as células da mucosa intestinal, leucócitos e células do túbulo renal. Sob certas condições, tal como um reduzido aporte de carboidratos, o fígado pode tornar-se um sítio consumidor de glutamina.
Os efeitos do exercício sobre o metabolismo da glutamina não estão totalmente esclarecidos, pois é necessário levar em consideração fatores como intensidade e duração do exercício, além do estado nutricional dos indivíduos.
Glutamina X Energia
Numerosos trabalhos têm demonstrado diminuição significativa das concentrações plasmática e tecidual de glutamina durante e após exercício intenso e prolongado. Dentre os mecanismos que levam à diminuição das concentrações de glutamina plasmática e muscular durante e após o exercício físico prolongado, destaca- se o aumento da concentração do hormônio cortisol, que estimula tanto a saída de glutamina muscular, quanto a captação de glutamina pelo fígado. Desse modo, a maior oferta de glutamina no fígado, aliada à diminuição dos estoques de glicogênio hepático e ao aumento da concentração de cortisol promovem maior estímulo da gliconeogênese hepática a partir do aminoácido glutamina. A gliconeogênese é o processo de produção de energia a partir de outros compostos que não seja a glicose, neste caso utilizaremos a glutamina como fonte de energia.
Glutamina X Antioxidantes
A glutamina também é essencial para a síntese de glutationa, que representa o principal antioxidante celular do organismo. A depleção de glutamina, pode contribuir para um desequilíbrio entre os radicais livres e os antioxidantes, favorecendo a oxidação de substâncias essenciais para a integridade celular, o que pode acarretar lesões celulares.
Glutamina X Síntese Protéica
Estudos relacionando glutamina e o volume celular demonstram que o transporte desse aminoácido para o meio intracelular promove concomitantemente uma elevação na captação de íons sódio, o que aumenta o volume da célula e pode ser considerado como um sinal anabólico, promovendo a síntese protéica e aumentando a disponibilidade de substratos para os diversos sistemas envolvidos no processo de reparação tecidual.
Glutamina X Sistema Imune
Treinamentos intensos e exercícios prolongados, associados com períodos de recuperação insuficientes, são freqüentemente relacionados à depressão da função imune e a maior incidência de infecções das vias respiratórias. Em condições normais, a glutamina é produzida e liberada pelos músculos em quantidade excedentes àquelas utilizadas pelos linfócitos. Contudo, o treinamento pode induzir alterações no processo de síntese de glutamina nos músculos esqueléticos, diminuindo a disponibilidade desse aminoácido para as células do sistema imune, podendo provocar imunodepressão, tornando os atletas mais susceptíveis a processos infecciosos.
A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e tecido muscular e é utilizada em altas concentrações por células de divisão rápida, incluindo enterócitos (células do intestino) e leucócitos (células do sistema imunológico) para fornecer energia. Aproximadamente 80% da glutamina corporal se encontra no músculo esquelético, e esta concentração é superior 30 vezes à concentração plasmática.
A glutamina não é considerada um aminoácido essencial, já que o organismo é capaz de sintetizá-la. Dentre os órgãos envolvidos na síntese de glutamina destacam-se o músculo esquelético, pulmões, fígado e cérebro. E os tecidos que mais consomem glutamina são as células da mucosa intestinal, leucócitos e células do túbulo renal. Sob certas condições, tal como um reduzido aporte de carboidratos, o fígado pode tornar-se um sítio consumidor de glutamina.
Os efeitos do exercício sobre o metabolismo da glutamina não estão totalmente esclarecidos, pois é necessário levar em consideração fatores como intensidade e duração do exercício, além do estado nutricional dos indivíduos.
Glutamina X Energia
Numerosos trabalhos têm demonstrado diminuição significativa das concentrações plasmática e tecidual de glutamina durante e após exercício intenso e prolongado. Dentre os mecanismos que levam à diminuição das concentrações de glutamina plasmática e muscular durante e após o exercício físico prolongado, destaca- se o aumento da concentração do hormônio cortisol, que estimula tanto a saída de glutamina muscular, quanto a captação de glutamina pelo fígado. Desse modo, a maior oferta de glutamina no fígado, aliada à diminuição dos estoques de glicogênio hepático e ao aumento da concentração de cortisol promovem maior estímulo da gliconeogênese hepática a partir do aminoácido glutamina. A gliconeogênese é o processo de produção de energia a partir de outros compostos que não seja a glicose, neste caso utilizaremos a glutamina como fonte de energia.
Glutamina X Antioxidantes
A glutamina também é essencial para a síntese de glutationa, que representa o principal antioxidante celular do organismo. A depleção de glutamina, pode contribuir para um desequilíbrio entre os radicais livres e os antioxidantes, favorecendo a oxidação de substâncias essenciais para a integridade celular, o que pode acarretar lesões celulares.
Glutamina X Síntese Protéica
Estudos relacionando glutamina e o volume celular demonstram que o transporte desse aminoácido para o meio intracelular promove concomitantemente uma elevação na captação de íons sódio, o que aumenta o volume da célula e pode ser considerado como um sinal anabólico, promovendo a síntese protéica e aumentando a disponibilidade de substratos para os diversos sistemas envolvidos no processo de reparação tecidual.
Glutamina X Sistema Imune
Treinamentos intensos e exercícios prolongados, associados com períodos de recuperação insuficientes, são freqüentemente relacionados à depressão da função imune e a maior incidência de infecções das vias respiratórias. Em condições normais, a glutamina é produzida e liberada pelos músculos em quantidade excedentes àquelas utilizadas pelos linfócitos. Contudo, o treinamento pode induzir alterações no processo de síntese de glutamina nos músculos esqueléticos, diminuindo a disponibilidade desse aminoácido para as células do sistema imune, podendo provocar imunodepressão, tornando os atletas mais susceptíveis a processos infecciosos.
Fonte: Mundo Verde
Nenhum comentário:
Postar um comentário