Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os perigos dos suplementos a base de ervas


Preocupado com o grande aumento do consumo de produtos naturais e suplementos dietéticos nas últimas duas décadas, o Dr. Hsiang-Wen Lin, da Faculdade de Farmácia, em Taiwan, resolveu pesquisar os efeitos causados por eles nos consumidores. De acordo com a pesquisa, usar suplementos naturais ou dietéticos como equinácea, Erva de São João, linhaça e ginkgo podem causar efeitos colaterais adversos quando misturado com medicamentos.
— Estima-se que mais de 50% dos pacientes com doenças crônicas ou câncer, nos EUA, utilizam esses produtos junto com a medicação prescrita. Apesar de sua ampla utilização, os riscos potenciais associados a combinação de ervas e suplementos de dieta com outros medicamentos podem causar problemas graves de coração, dor no peito, dor abdominal e dor de cabeça — disse Dr. Lin.
De acordo com a pesquisa, aqueles que tomam varfarina, insulina, aspirina e ticlopidina apresentaram o maior número de relatos de interações adversas. Isso acontece porque a combinação entre os produtos e medicamentos afeta o processo pelo qual o organismo absorve e distribui as substâncias.
Os cientistas alertam que esses resultados podem ser apenas a ponta do iceberg e disseram que as pessoas precisavam estar conscientes dos riscos de saúde envolvidos.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

Menopausa implica aumento de gordura abdominal


Ao contrário da crença popular, a menopausa não causa um aumento de peso e sim da gordura em torno da cintura, segundo estudo da Sociedade Internacional da Menopausa (IMS).
O estudo estabeleceu que as mudanças hormonais que ocorrem durante a menopausa não estariam envolvidas com um aumento de peso. Susan Davis, professora da Universidade de Monash, de Melbourne, Austrália, e principal autora da pesquisa, explicou:
— É um mito que a menopausa faça com que a mulher aumente de peso. Na realidade, isso é apenas uma consequência dos fatores ambientais e do envelhecimento. Mas não há dúvida de que o aumento da massa abdominal do qual muitas mulheres se queixam na menopausa é real. Essa é a resposta do corpo à queda dos estrogênios na menopausa, um mudança do armazenamento de gorduras nos quadris e na cintura.
A pesquisa publicada na revista Climacteric revisa os estudos realizados sobre o tema entre 1966 e 2012.
Segundo esses estudos, as mulheres ganham em média 0,5 kg por ano a partir dos 50 anos, mas apresentam um rápido aumento da gordura abdominal no terceiro ano depois da menopausa. As mesmas mudanças são observadas entre as mulheres de diferentes regiões do mundo.
Nos Estados Unidos, em 2008, a obesidade abdominal afetava 65,5% das mulheres de 40 a 59 anos e 73,8% das mulheres com mais de 60 anos.
Riscos
O acúmulo de gordura abdominal representa um aumento do risco de diabetes e principalmente de doenças cardiovasculares, principal causa de morte entre as mulheres na pós-menopausa. Tobie de Villiers, presidente da IMS, recomendou:
— As mulheres devem controlar seu peso antes que se converta num problema, e se não se preocuparem com isso antes da menopausa, devem fazê-lo quando esse período chegar, ou seja, cuidar de sua dieta e fazer mais atividade física.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Praticar atividade física aumenta a felicidade


Praticar mais atividade física do que o costume pode influenciar de forma positiva o quão satisfeita uma pessoa se sente com sua vida. Essa conclusão, que faz parte de uma pesquisa da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, reforça a ideia de que exercitar-se é um hábito cujos benefícios excedem a saúde física, e é fundamental também para o bem-estar psicológico. O estudo foi publicado nesta semana na revista médica Health Psychology.
Participaram da pesquisa 253 pessoas de 18 a 25 anos. Segundo os autores, os indivíduos dessa faixa-etária são aqueles cujos relatos sobre satisfação com fatores como trabalho, família e vida social são os mais instáveis. “Nessa idade há uma série de mudanças ocorrendo, pois essas pessoas estão saindo de casa, mudando de trabalho ou cursando uma universidade. Então, a satisfação com a vida pode despencar de uma hora para a outra”, diz Jaclyn Maher, que coordenou o estudo.
Os participantes da pesquisa foram orientados a escrever, durante um período que variou de oito a 14 dias, um diário no qual relatavam como se sentiam em relação a vários aspectos da vida (profissional, pessoal, autoestima e etc) e também informavam sobre a quantidade de atividade física que praticavam a cada dia. Além disso, quando o estudo começou, a equipe traçou as características da personalidade de cada um.
Os resultados mostraram que a quantidade de atividade física com a qual uma pessoa se compromete a fazer em um determinado dia influencia diretamente no quão satisfeita ela se sente com a vida naquele momento. Ou seja, quanto mais alguém se exercita, mais feliz relata se sentir. Além disso, o estudo descobriu que aqueles que já costumam praticar exercícios frequentemente, quando aumentam a quantidade de atividade em um dia, também relatam maior contentamento.
Conheça a pesquisa
Título original: A Daily Analysis of Physical Activity and Satisfaction With Life in Emerging Adults
Onde foi divulgada: revista Biological Psychiatry
Quem fez: Jaclyn Maher, Shawna Doerksen, Steriani Elavsky, Amanda Hyde, Aaron Pincus, Nilam Ram e David Conroy
Instituição: Universidade de Penn State, Estados Unidos
Dados de amostragem: 253 pessoas de 18 a 25 anos
Resultado: Pessoas que praticam mais atividade física se sentem mais satisfeitas com a vida do que as que praticam menos. Aumentar os níveis de atividade física também proporciona maior felicidade no mesmo dia.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

O que o corpo da mãe diz sobre a saúde da filha?


Não são apenas as cores dos olhos e do cabelo, o tipo de pele ou a altura que herdamos de nossas mães. O biotipo do corpo diz muito sobre o estado de saúde geral, sem falar que algumas doenças são hereditárias, o que aumenta as chances de os filhos desenvolverem problemas, como diabetes e hipertensão, ao longo da vida. O tabloide The Sun reuniu algumas histórias de mães e filhas para provar que o corpo diz muito sobre a saúde.
Becky herdou artrite de sua mãe Elaine
Becky Cozer, 24 anos, herdou da mãe Elaine, 47 anos, a forma do corpo e a artrite — inflamação das articulações. Assim como a mãe, ela diz que adora comer junk food e tem consciência de que está acima do peso.
— Eu me preocupo muito com o meu peso e gostaria de ser mais magra, mas o difícil é encontrar tempo para fazer exercício, já que tenho uma filha de quatro anos e emprego.
Becky conta também que herdou da mãe os seios grandes, assim como a barriga e as nádegas. A mãe não esconde que odeia o corpo e admite que já fez cirurgia para diminuir o peso:
— Quando olho para meu corpo nu, fico enojada. Por causa da artrite, não consigo caminhar por muito tempo e no frio a dor piora. Mesmo assim, tenho sorte que meu marido parece me amar como sou.
Medo do câncer de mama
Hayley Cornish, 31 anos, não herdou a forma do corpo da mãe Kim, 53 anos: a filha tem seios maiores, quilos extras e quadris mais largos. No entanto, pode herdar o câncer.
— Tento comer de forma saudável, mas amo chocolate. Tenho o biotipo do meu pai, que faleceu em março deste ano por conta de um câncer no esôfago.
O histórico de câncer preocupa Hayley. Em 2010, sua mãe foi diagnosticada com câncer de mama e recentemente terminou o tratamento. Kim conta os desafios que enfrentou com a doença.
— Passei por uma cirurgia e, mesmo assim, precisei de quimioterapia e radioterapia. Perdi a vontade de cuidar de mim e espero que minha filha nunca tenha de passar por isso.
Com medo da doença, Hayley admite que precisa cuidar melhor do corpo, manter o peso e fazer check-ups regulares.
Rachel se preocupa com a genética
Rachel Britton, 29 anos, é casada com Rick, 33 anos. O casal vive em Hampshire, Inglaterra, e tem um filho de dois anos chamado William.
Ela se preocupa com o sobrepeso e o que come e tem dificuldade de encontrar tempo para praticar atividades físicas, pois tomar conta de seu filho e trabalhar ocupam o seu dia todo.
Outro ponto levantado por Rachel é a preocupação com a genética herdada da mãe:
— Minha mãe tem artrite e acho que posso herdar isso dela. Por isso, preciso fazer check ups para saber melhor sobre isso e também controlar a minha pressão arterial.
Diane Vasey, 58 anos, mãe de Rachel, sofre de osteoartrite há dez anos. Ela controla a doença à base de esteroides e injeções regulares.
— Eu tento não deixar isso abalar a minha vida, apesar de sentir muita dor.
Além da osteoartrite, Diane também tem pressão alta. Para controlar, ela toma dois comprimidos e diz ter sorte de não sofrer quaisquer sintomas.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Nutrição: aliada na prevenção do câncer


Ao chegar à sede do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe), o público facilmente percebe que os funcionários daquela autarquia (responsável por fiscalizar e orientar o exercício profissional de Nutricionistas e Técnicos em Nutrição e Dietética) estão usando uma fita rosa presa à camisa. O objetivo é informar o apoio da categoria ao "Outubro Rosa", campanha nacional do Ministério da Saúde para conscientização sobre prevenção e combate ao câncer de mama. "Abraçamos esta causa porque conhecemos a grande influência dos alimentos na prevenção do câncer, inclusive o de mama. Aplaudimos a iniciativa do ‘Outubro Rosa' ao tempo em que afirmamos que os Nutricionistas têm muito a colaborar no que diz respeito ao combate a esta e outras doenças", declara a presidente do CRN-5, Valquíria da Conceição Agatte.

Atenta à questão, a nutricionista convidou a colega de profissão, Graziela Brandão, Nutricionista da Assistência Multidisciplinar em Oncologia (AMO), para facilitar o chat temático "Relação entre nutrição e câncer", que o CRN-5 promove no dia 30 de outubro, a partir das 19h, não apenas para Nutricionistas e Técnicos em Nutrição e Dietética (TNDs) registrados no Conselho, mas também para todo o público interessado no tema. Para participar, basta acessar a seção "Chat" do site www.crn5.org.br, no dia e hora agendados para o bate-papo.

Alimentos que protegem a mama

Especialista em Nutrição Clínica e Terapia Nutricional, Graziela Brandão explica que certos alimentos, considerados "funcionais", possuem componentes capazes de prevenir ou reduzir o risco de cânceres dos mais diversos tipos. "Há muito tempo, o alimento deixou de ser abordado simplesmente do ponto de vista nutricional e passou a ser encarado como portador de componentes bioativos especiais, que oferecem proteção à saúde", detalha.

Neste contexto, a Nutricionista destaca que tanto os alimentos ricos em Vitamina D quanto os que possuem muito cálcio reduzem os riscos da mulher desenvolver o câncer de mama, na medida em que diminuem a densidade do tecido mamário dos seios. "O consumo de hortaliças folhosas da família das crucíferas (brócolis, couve-flor, couve manteiga, repolho) tem se associado à redução do risco de câncer de mama", diz. "O chá verde, de erva cidreira, erva-doce e hortelã apresentam compostos do grupo dos polifenóis (catequinas), cujo efeito benigno anticancerígeno na mama foi observado em alguns estudos", completa.

Outro bom exemplo de alimento funcional que ajuda na prevenção da doença é a soja, que além de reduzir o colesterol LDL, colesterol total e triglicérides no sangue, previne contra o câncer de mama, cólon, reto, estômago, próstata e osteoporose. "Vale destacar que o consumo de soja também ajuda a diminuir a intensidade dos sintomas da menopausa, devido à ação dos componentes bioativos como os fitoestrógenos e isoflavonas", destaca Graziela Brandão.

Outros exemplos

Já o consumo de alho na sua forma in natura, devido à presença de compostos sulfurados, traz diversos benefícios à saúde, o que inclui a prevenção do câncer, além da ação antiaterogênica (contra a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos) e contra a dislipidemia (colesterol alto) e hipertensão arterial.

As frutas cítricas com altos teores de vitamina C, como o caju, a goiaba, a acerola, o limão e a laranja contêm vários compostos bioativos, tais como as limoninas e a pectina, que atuam no organismo humano, inibindo a carcinogênese (formação do câncer), atuando como agentes bloqueadores e/ou supressores.

Como exemplo do poder protetor dos alimentos, Graziela Brandão também cita as frutas e vegetais de polpa amarelo-alaranjada, como o tomate, que possui elevada concentração do carotenoide licopeno. "Estudos mostram que o consumo de tomate e molho de tomate em dez ou mais vezes por semana reduz em mais que 50% a incidência de câncer de próstata nos homens. Isso acontece devido ao poder antioxidante do licopeno, que age na neutralização de radicais livres", informa a Nutricionista. No caso do tomate, a biodisponibilidade do licopeno aumenta com o preparo sob aquecimento. O licopeno é um carotenoide natural, responsável pela cor de certos alimentos. Além do tomate, ele é encontrado em leguminosas bem conhecidas como a cenoura e em frutas como o mamão, a melancia, a goiaba.

Os cereais integrais, como aveia e linhaça, por sua vez, além de exercerem diversas funções saudáveis como a redução do colesterol total e LDL, reduzem o risco de câncer cólon-retal e gástrico, devido à ação das fibras solúveis neles contidos. A amêndoa de castanha-do-Brasil, frutos do mar, fígado e rim são ricos em selênio, que também contribui na prevenção do câncer. "O selênio ajuda a retardar o envelhecimento, combater a tensão pré-menstrual, preservar a elasticidade dos tecidos, aumentar a potência sexual no homem, proteger contra enfermidades cardiovasculares e estimular o sistema imunológico", acrescenta Graziela Brandão.

Há, ainda, os alimentos de origem animal como os peixes marinhos de água fria: sardinha, cavala, atum e salmão, que contém ácidos graxos Ômega 3, cujos benefícios incluem redução de câncer de mama, cólon, pele, pâncreas, próstata, pulmão e laringe, além do controle da hipertensão, doenças cardiovasculares, desordens inflamatórias e auto-imunes.

Os laticínios e derivados, além dos nutrientes, apresentam componentes probióticos, que desempenham funções desejáveis ao organismo de quem os consome regularmente: redução do risco de câncer e de outras doenças como hipertensão, dislipidemias, infecção do trato urinário de mulheres; melhora da integridade da mucosa intestinal e resistência à infecções.

Cuidado com o excesso de gordura!

Entre os cânceres associados ao excesso de ingestão de gordura, destacam-se o de mama, próstata, pulmão cólon e reto. "Acredita-se que a elevada ingestão de gordura promove o aumento na produção de ácidos biliares, que são mutagênicos e citotóxicos", pontua a Nutricionista da AMO. Ela explica que a obesidade no período de pós-menopausa pode potencializar o risco de câncer de mama, principalmente quando a gordura está localizada na região abdominal. "Existem evidências de que os cânceres de mama e endométrio estão associados ao excesso de peso corporal. No Brasil, a estimativa de sobrepeso (IMC de 25kg/m² a 29,9kg/m²) e obesidade (IMC>30kg/m²) é de 32% e 8%, respectivamente. São estatísticas preocupantes", diz.

Frente a esses dados, a Nutricionista sugere limitar o consumo de gorduras animais em no máximo 30% das calorias diárias, "o que reduziria o risco do câncer de próstata para a metade, quando em estágio tardio. Já as gorduras saturadas não devem ultrapassar 10% das calorias diárias", pontua.
Os fitoestrogênios, encontrados em abundância na soja e nos derivados de soja como o tofu, e também em ervilhas, feijão, vegetais, frutas, cereais e sementes, ajudam a bloquear enzimas importantes para o crescimento do câncer. Já os flavonoides, principais pigmentos que dão cor aos alimentos como uvas, vinho tinto, frutas cítricas, azeitonas, maçãs, cerejas, morangos, azeitonas, café, tomates e ameixas, interrompem ou retardam o crescimento de células malignas, protegendo contra substâncias cancerígenas.

Dados importantes

Diversas projeções indicam que as taxas de câncer, em geral, tendem a aumentar. Além dos hábitos alimentares, esse aumento deve-se ao envelhecimento da população mundial, ao tabagismo, à poluição ambiental e ao estilo de vida pouco saudável, entre outros. "A prevenção é o método mais eficaz de combate ao câncer. Somente cerca de 5% dos cânceres são de origem genética, enquanto 95% ocorrem devido a interação entre os genes e o ambiente, dieta e estilos de vida", destaca a Nutricionista Graziela Brandão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que no ano 2030 podem-se esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com câncer. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média rendas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, as estimativas para o ano de 2012 são válidas também para o ano de 2013 e apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer. São esperados um total de 257.870 casos novos para o sexo masculino e 260.640 para o sexo feminino. "Estes dados são preocupantes. Precisamos investir em prevenção e a mudança de hábitos alimentares faz parte dela, necessariamente", destaca a presidente do CRN-5, Valquíria Agatte.

O relatório Food, Nutrition and the Prevention of Cancer do American Institute for Cancer Research, estabelece a relação entre dietas ricas em vegetais, frutas, grãos integrais e feijões e a baixa incidência de câncer e outras doenças crônicas. A mais recente recomendação do American Institute visa facilitar a adoção de uma alimentação saudável pela população e, indica o consumo de refeições compostas por 2/3 (ou mais) de vegetais, frutas, grãos integrais e feijões e 1/3 (ou menos) de proteína animal. A base da alimentação deve ser de alimentos de origem vegetal, ricos em vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos que minimizam os riscos do câncer.

Fonte: Conselho Regional de Nutrição - Bahia/Sergipe

Anvisa determina apreensão e descarte de emagrecedores


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira a apreensão, a inutilização e a proibição da divulgação, em todo o País, do produto emagrecedor Sem Dieta Dulopes e os demais produtos, sujeitos à vigilância sanitária, fabricados pela empresa Dulopes Comércio de Produtos Naturais Ltda (sediada em Aracruz, no Espírito Santo). A agência informou que a empresa não possui autorização de funcionamento.

Também foram determinadas a apreensão e a inutilização dos produtos Engordar, 30 ervas Emagrecedor, Uxi Amarelo e Unha de Gato e de todos os demais produtos sujeitos à vigilância sanitária fabricados pela empresa Cha Diet Ltda, que também não tem autorização de funcionamento na Anvisa do órgão regulador. A Cha Diet fica em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
A Anvisa ressaltou que os produtos são clandestinos, não possuem registro e têm origem desconhecida, o que significa que não há comprovação de eficácia e segurança.

Fonte: Revista Veja

domingo, 28 de outubro de 2012

Proteja os joelhos durante atividades físicas


Os joelhos são responsáveis por aguentar e carregar todo o peso do corpo. Dessa forma, durante a prática de qualquer atividade física todo o cuidado é pouco para evitar que eles se machuquem.

De acordo com o ortopedista Luiz Alberto Nakao Iha, para manter o peso e evitar lesões no joelho, o exercício físico deve ser realizado em intensidade moderada com duração de aproximadamente 30 minutos, 5 vezes por semana.
“A articulação do joelho é uma das campeãs em reclamação por geralmente estar em movimento durante o exercício e suportar esforços sem nenhum tipo de proteção, sendo, portanto, sujeita a torções e lesões diversas, podendo dificultar a prática do exercício e até mesmo impedi-la”, explica o ortopedista.
As pessoas que costumam correr, caminhar ou praticar esportes como futebol, basquete e vôlei nem sempre estão bem orientadas quanto aos cuidados que devem ter, para que os joelhos não sejam sobrecarregados. Algumas medidas são necessárias.

“Um ponto importante que deve ser frisado é a avaliação médica, preferencialmente por um profissional com experiência no esporte, antes mesmo de se iniciar qualquer tipo de exercício, uma avaliação global da condição clínica do indivíduo para saber se o esforço que ele irá fazer traz algum risco à sua saúde”, recomenda o ortopedista.

O educador físico também deve estar sempre presente para que exista um padrão definido de trabalho e tudo seja realizado de maneira adequada.

Veja as dicas do ortopedista Luiz Alberto Nakao:

-- Realize exercícios de fortalecimento muscular, e não apenas a atividade aeróbica, para estabilizar as articulações
-- Pré aqueça o corpo preparando-o para a atividade, alongue a musculatura pós-exercício aeróbico, para diminuir o estresse sobre o grupo muscular trabalhado
-- Pratique suas atividades em locais adequados, evitando os extremos de temperatura e umidade
-- Mantenha sempre a hidratação e boa alimentação, evitando desgaste desnecessário do corpo e consequente lesão
-- Respeite seu corpo, não realize atividades além de sua capacidade
-- Durma bem, uma boa noite de sono é fundamental para a recuperação do corpo
-- Escolha corretamente seu material esportivo, sempre leve em consideração o local, tipo de piso, condição climática, sua constituição corporal e formato do pé (para escolha do melhor calçado)
-- Siga o cronograma proposto pelo médico em conjunto com o educador físico

O médico também esclarece algumas das dúvidas mais comuns:

Quais são os esportes que abusam dos joelhos?
Qualquer esporte realizado sem orientação de um profissional pode ser prejudicial ao joelho. Segundo ele, os maiores inimigos da articulação são: saltos, mudança de direção repentina, flexão e rotação. Por isso, é preciso ter muito cuidado ao jogar futebol, participar de uma corrida, praticar ciclismo ou tênis.

De que forma as lesões podem ser evitadas?
Os exercícios devem ser escolhidos levando em consideração o nível de condicionamento e idade. É importante fazer um alongamento muscular com duração de 10 minutos.
Quando for começar a praticar um esporte, é recomendável manter um ritmo leve durante as primeiras semanas ou meses. Só aos poucos deve-se ir aumentando os exercícios, ao longo do treinamento, para adquirir o condicionamento do corpo.

O que se deve fazer quando ocorre uma lesão no joelho?
Deve-se fazer compressas de gelo para diminuir o inchaço no local. A depender da lesão, a fisioterapia pode resolver. Nos casos de lesões de menisco ou do ligamento cruzado anterior, pode ser necessário realizar um tratamento cirúrgico.

O tipo de tênis usado para praticar esporte pode interferir no joelho?
O calçado também é responsável pela saúde dos joelhos de qualquer atleta e de pessoas que frequentam a academia ou fazem apenas caminhadas. Por isso, é importante identificar qual é o tipo de pisada e usar o tênis correto. Em esportes que exigem uma carga de força ou alto impacto, é indicado o uso do tênis com sistema de amortecimento.

O uso do salto pelas mulheres prejudica a movimentação dos joelhos?
O salto induz o encurtamento muscular e o deslocamento do centro de gravidade do corpo, o que pode acarretar alterações articulares nos membros inferiores, principalmente nos joelhos. E não são somente os sapatos com salto que podem causar problemas, os baixos, como as rasteirinhas, também podem sobrecarregar os tornozelos e joelhos, por não conseguirem absorver o impacto da caminhada.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

Conheça os benefícios da Batata Yacon


Você já deve ter ouvido falar da Batata Yacon ou se deparado com ela na feira ou supermercado. A batata Yacon é um tubérculo de origem Andina, porém podemos encontrá-la com facilidade no Brasil. Ela tem a textura macia e é levemente adocicada. Seu gosto lembra o sabor da pera e do melão. O formato dela é parecido com o da batata doce.

A Batata Yacon pode ser considerada um alimento funcional pelo seu alto teor de Frutooligossacarídeos (FOS) e inulina. Estes não são digeríveis pelo aparelho digestivo, tendo o mesmo efeito de fibra alimentar. Por este motivo pode ser utilizada por pacientes com diabetes do tipo 2, pois podem ajudar no controle da glicemia. Os carboidratos simples são digeridos e absorvidos rapidamente, produzindo um aumento súbito da taxa de glicose no sangue e gerando picos de insulina. Já o efeito do carboidrato presente na batata yacon é o contrário, devido ao tamanho de sua molécula são digeridos e absorvidos lentamente, ocasionando aumento pequeno e gradual da glicemia.

Além de ser eficaz para os diabéticos, os seus benefícios para a saúde do organismo podem ser vários: baixa caloria, sensação de saciedade, aumento da imunidade, regulação do intestino, redução do colesterol e ácido graxos no sangue, aumento da absorção de minerais como cálcio, magnésio e ferro e é rica em potássio.

Baixa Caloria - O carboidrato da batata yacon é menos calórico que um carboidrato simples. Cada 100 gramas da batata yacon tem aproximadamente 30 calorias, já a batata inglesa tem 51 calorias na mesma quantidade. E também é rica em água.

Regulação do Intestino - Estudos mostram que a batata yacon é rica em inulina, um prébiotico, tipo de carboidrato do grupo dos frutooligossacarídeo. A inulina por não ser digerível pelo organismo humano ajuda a melhorar o funcionamento intestinal por estimular o crescimento e a atividade de bactérias no cólon. A melhora do funcionamento intestinal ajuda diretamente o aumento da imunidade.

Sensação de Saciedade - Por ser um alimento rico em fibras, a batata yacon dá uma sensação de saciedade por ter uma ação lenta na digestão. 

Em alguns lugares você escuta sobre o consumo de Chá de folhas do Yacon, pelo seu efeito hipoglicemiante. Mas cuidado, alguns estudos mostram que o uso prolongado deste chá pode levar a sérios problemas renais. Neste caso, o uso oral das folhas do Yacon não deve ser recomendado, visto que os riscos são bem maiores que os benefícios.

Como devo consumi-la? A batata Yacon pode ser consumida crua, como fruta ou adicionada em sucos e farinhas, ao contrário de outros tipos de tubérculos como a batata inglesa e a batata doce, que geralmente se apresentam cozidas, assadas ou fritas.

Ela pode ser utilizada como um substituto bem interessante para as pequenas refeições ao dia, como a colação ou o lanche da tarde. É importante dizer que mesmo tendo poucas calorias seu consumo não deve ser em excesso.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

sábado, 27 de outubro de 2012

Morango ajuda a evitar o declínio da memória


Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, descobriram que frutas de pigmentação vermelha ajudam a proteger a memória.

Morango, amoras e cerejas contém em sua fórmula um pigmento chamado antocianina, um antioxidante que colore a fruta e ajuda a preservar as áreas do aprendizado e da memória do cérebro.

Uma xícara de morango por dia é suficiente para começar a notar o resultado desses benefícios. Além disso, essas frutas são ricas em vitamina C e possuem baixas calorias. Por terem um teor alto de cálcio e fósforo, tornam-se alimentos poderosos para o fortalecimento dos ossos.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

Espinafre ajuda na contração muscular


Um recente estudo sueco comprovou o poder do espinafre. Além de ser rica em ferro- se tornando um forte aliado no combate a anemia-, a folha também ajuda os músculos a ficarem mais fortes. O estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, constatou que em suas folhas existem uma grande concentração de duas proteínas conhecidas como CASQ1 e DHPR. A combinação delas as transforma numa poderosa ferramenta para desenvolver a contração muscular. Além disso, o espinafre também é um antioxidante poderoso. Ele contém quatro vezes mais betacaroteno do que o brócolis, por exemplo. As fibras contidas nele também ajudam a diminuir o colesterol e para complementar, a verdura é rica em clorofila e vitamina A.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Azia é o sintoma mais comum do refluxo gastroesofágico


Cerca de 5% da população mundial apresentam refluxo gastroesofágico todos os dias. Este problema ocorre quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago.

Como esse conteúdo é ácido e o esôfago é alcalino, dá-se origem a uma reação que inflama a parede deste canal condutor de alimentos.

Não há idade certa para a pessoa começar a apresentar refluxo, mas é muito comum em bebês. Isso porque eles ainda não têm o esfíncter esofagiano inferior (válvula que impede o refluxo) amadurecido. "Porém, um bebê com refluxo não necessariamente apresentará o problema na idade adulta", esclarece o gastroenterologista Ricardo Fittipaldi, da clínica Endogastro, do Rio de Janeiro.

O exame inicial que detecta o refluxo é a endoscopia. Em casos de apresentações atípicas da doença pode ser necessário fazer uma pHmetria (para ver o quanto de ácido passa do estômago para o esôfago) e uma esofagomanometria (estudo do funcionamento de todo o esôfago.). "O sintoma clássico do refluxo é a azia (aquela queimação que sobe e desce no meio do peito)", comenta o especialista.

Há também os sintomas extraesofágicos, como tosse crônica, rouquidão, asma, sinusite, pneumonia entre outros. Por conta desses outros sintomas, Dr. Ricardo pensa que as mais diferentes especialidades médicas precisam conhecer a doença do refluxo. "Muitas vezes o paciente que tem rouquidão procura o otorrinolaringologista, mas a causa do seu problema é gastroenterológica. Por isso é importante que outras áreas saibam diagnosticar e atentar para o problema."

A alimentação pode favorecer ou piorar o quadro de refluxo. Entre eles estão bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos, que contenham cafeína (café, mate, chá preto, guaraná), refrigerantes em geral. O fumo, apesar de não ser alimento, facilita em muito a ocorrência do refluxo. "Quando não tratado o problema de refluxo pode trazer complicações severas como esofagite, estenose (estreitamento do esôfago) e até câncer de esôfago (adenocarcinoma)", alerta o médico.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

Apenas 20% dos alimentos têm teor de sódio adequado


Pesquisa feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou alto teor de sódio em alimentos vendidos no País. O trabalho foi feito com base na análise de 26 tipos de produtos, como bolachas e frios. Dos grupos analisados, apenas cinco apresentaram níveis do ingrediente considerados adequados.

O produto campeão em teor de sódio, de acordo com a pesquisa da Anvisa, é o queijo parmesão ralado: uma média de 1.981 miligramas por 100 gramas do produto. Em seguida está o macarrão instantâneo, com 1.798 miligramas por 100 gramas do produto. "O que nos preocupa é que boa parte dos alimentos com alto nível de sal é muito consumido por crianças", diz a gerente-geral de alimentos da Anvisa, Denise de Oliveira Resende.

O excesso de sódio na dieta é considerado fator de risco de problemas como hipertensão e diabete. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o nutriente seja usado com parcimônia: no máximo 2 gramas diárias de sódio, o equivalente a 5 gramas de sal. Para se ter uma ideia, 100 gramas de parmesão conteria a quantidade. O brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado pela OMS.

O macarrão, assim como bolachas e salgados de milho, integram o programa de redução de sódio de produtos processados no País, feito pelo Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação. O acordo, anunciado em 2011, prevê a retirada gradual do sódio de alimentos processados. Até agora foram anunciadas reduções para 13 classes de alimentos. A meta é retirar até 20 mil toneladas de sódio até 2020.

A redução programada, porém, é considerada tímida por nutricionistas e entidades ligadas ao direito do consumidor. "Mesmo com a mudança, produtos vão continuar com alto teor de sódio. Em outras palavras: o brasileiro continuará consumindo muito mais do que o recomendado", diz o gerente do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Tadeu de Oliveira. Ele cita como exemplo o macarrão: "A meta é 1.920 miligramas de sódio. Quase a necessidade de um adulto para o dia todo".

Denise afirma que uma redução drástica traria problemas para empresas e afastaria o consumidor. "As pessoas poderiam estranhar o sabor. Além disso, há um problema técnico: o sódio é importante para conservar os alimentos." Pelo cronograma, a partir de 2013 alguns produtos já devem ser comercializados com menos sódio em sua composição. "Pelas análises que fizemos, alguns produtos já apresentam uma média menor do que a foi acordada, como a maionese", afirma Denise. A meta é que o produto tenha, no máximo, 1.283 mg/100g. A média encontrada pela Anvisa está em 1.096.

Fiscalização

A gerente diz que o controle sobre o cumprimento do acordo começará a ser feito a partir de 2013. "Se números revelarem que a adesão está baixa, não está descartada a possibilidade de criar metas obrigatórias." Para Oliveira, no entanto, medidas mais ousadas poderiam ser adotadas rapidamente. "O acordo tentou abrandar as discussões sobre uma regulamentação mais severa. Autorregulamentação pode ser benéfica, mas os padrões têm de ser adequados."

Denise destaca que várias amostras de um mesmo produto apresentam teores diferentes de sódio, como o queijo parmesão: a diferença entre produtos chega a ser de 13,7 vezes. "Daí a importância de a população chegar nos rótulos a composição." Denise afirmou que foram encontrados produtos com teores de sódio distintos da embalagem. As empresas, diz, foram autuadas. Procurada, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) afirmou não conhecer os dados o que a impedia de fazer uma avaliação do trabalho.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nutrição e Hidratação da Pele

412333 pele oleosa como hidratar 3 Pele oleosa: como hidratar

Que beber água é importante para manter uma pele bonita e bem hidratada (apesar de estudos de revisão recentes não ter encontrado nenhuma prova dessa associação), acho que a maioria da população feminina já sabe. Mas, será que o alimento que colocamos no nosso prato também pode interferir na hidratação da pele? A resposta é SIM!

Para que a nossa pele fique bem hidratada é importante manter a hidratação na camada mais superficial da epiderme, e a nutrição pode contribuir diretamente para que isto ocorra através de nutrientes como aminoácidos, ácidos graxos, antioxidantes e outros.

Vamos conhecer alguns nutrientes e fitoterápicos envolvidos na hidratação da pele:

  • Aminoácidos: importante para a hidratação da pele tendo em vista que aproximadamente metade do Fatores de Hidratação Natural da Pele (NMF – do inglês natural moisturizing factors), são 40% de aminoácidos livres. O NMF é formado basicamente por moléculas hidroscópicas que se ligam a água e evitam a sua evaporação.
  • Colágeno hidrolisado: além de atuar melhorando a composição da pele por estimular a síntese endógena de colágeno e por suas propriedades antioxidantes, Sumida e cols. (2004) realizaram um estudo com mulheres orientais com demonstrou uma melhora, apesar de não significativa, da hidratação da pele com o uso de 10g de colágeno hidrolisado associado a 0,4g de vitamina C. Lembro que para ser formado o colágeno precisa de nutrientes como a vitamina C, oxigênio e ferro como cofatores para as enzimas.
  • Ácidos Graxos: a membrana celular possui em sua composição ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs, do inglês polyunsaturated fatty acid) ômega 6 e ômega 3 (EPA e DHA), dando à membrana fluidez e viscosidade, permitindo uma melhor troca de várias substâncias entre os meios. Assim, a deficiência de ômega 6 já está bem relacionada com a descamação e a perda excessiva de água na epiderme, porém em excesso podem trazer danos à pele, já que aumentam o processo inflamatório, o qual pode ser balanceado com o uso de ômega 3. Por isso é importante manter um bom balanço na ingestão de ômega 6 e ômega 3, buscando ter na alimentação uma proporção de 1:1 a 2:1, ou seja, para cada 1 a 2 “partes” de ômega 6, devo ter na minha alimentação 1 “parte” de ômega 3.
  • Óleo de Prímula: possui em sua composição o ácido gamalinolênico (GLA) que faz parte da família do ômega 6 e é bastante utilizando na dermatologia. Atua diminuindo a perda de água na epiderme e melhorando as funções elásticas da pele. Também é utilizado para tratar doenças inflamatórias da pele como eczema tópico, psoríase e pele xerótica.
  • Luteína e Zeaxantina: são encontrados na pele e na mácula lútea (parte do olho que onde a luz é focalizada pela lente) e quando administrados em associação com outros carotenóides e antioxidantes atuam diminuindo os efeitos danosos dos radicais livres, resultando em melhorias na densidade, hidratação e elasticidade da pele (auxiliando na prevenção de envelhecimento precoce), além de ter ação fotoprotetora. Luteína e Zeaxantina são dois carotenóides encontrados em produtos vegetais como: folhosos verde escuros, frutas e outros vegetais mais coloridos. Repolho, agrião e espinafre são boas fontes de luteína, enquanto milho e pimentão amarelho são boas fontes de zeaxantina.
  • Panax ginseng: um estudo utilizando 0,5% de ginseng vermelho em camundongos sem pêlo demonstrou proteção da pele contra os raios ultravioletas contra o ressecamento da pele por conta do acúmulo de ceramida decorrente do aumento de serina palmitoiltransferase (SPT), principal enzima envolvida na síntese de ceramidas.

O aprofundamento científico sobre os mecanismos ligados à hidratação da pele, bem como os mecanismos que a alteram, é importante para relacionar a ação dos nutrientes e fitoterápicos nos fatores de hidratação natural da pele e no manto hidrolipídico (evita a perda de NMF e favorece a retenção de água na pele). Mas lembre-se, para uma alimentação balanceada é importante o acompanhamento de um nutricionista, e para a prescrição de fitoterápicos é preciso que o profissional seja CAPACITADO em fitoterapia, pois apesar de ser compostos de planta, estes também podem ter ação tóxica. Afinal de contas, a diferença entre medicamento e veneno é a dose. Sendo assim, este texto não exclui a importância de um profissional CAPACITADO!

Fonte: A Nutricionista

Emagrecer fica mais fácil com a ajuda da família


Mais de 90 milhões de brasileiros estão acima do peso e 28 milhões são obesos. Esses números só crescem e custam cada vez mais aos cofres do país e aos próprios obesos, que podem desencadear doenças do coração, diabetes, hipertensão, infertilidade e apneia do sono.

Pesquisas mostram que quem convive com obesos têm 57% mais chances de engordar também. A interferência dos amigos é maior do que de vizinhos ou família e, no caso de melhores amigos, essas chances aumentam 171%.

Por isso, é importante envolver pessoas próximas no processo de mudança de hábitos e emagrecimento para conseguir melhores resultados, como explicaram os endocrinologistas Alfredo Halpern e Rosana Randominsk no Bem Estar (TV Globo) no dia 10 de outubro.

Os três principais passos para evitar o aumento de peso são: comer bem, praticar atividade física diariamente e ter cuidado com amigos e parentes “sabotadores”. É preciso também prestar atenção em alguns alimentos que geralmente são incluídos nas dietas, mas que têm calorias e gorduras.

Por exemplo, a bolacha de água e sal não emagrece e tem muitas calorias; o iogurte integral não é a melhor opção e deve ser substituído pelo desnatado; a água de coco também tem muita gordura, apesar de ser rica em potássio; o açaí é uma das frutas mais calóricas que existem; por fim, o lanche natural tem muitas calorias por causa dos molhos e alguns tipos já são até mesmo industrializados.

No entanto, o consumo de leite e queijo pode emagrecer porque o cálcio desses alimentos interfere na absorção de gordura. Eles podem ser aliados na dieta, mas não são os únicos que devem ser ingeridos: a regra sempre é comer com moderação.

Além disso, os médicos mostraram algumas trocas que podem acontecer dentro de casa para melhorar a qualidade de vida de toda a família.

Por exemplo, a frigideira e o óleo podem ser substituídos pela grelha e por um peixe; os biscoitos recheados dão lugar às frutas já cortadas, que ficam mais fáceis para serem consumidas; e o sofá ou a poltrona podem ser trocados por um cachorro, que estimula a pessoa a sair de casa e caminhar.

Outra dica para evitar o ganho de peso é preferir alimentos menores, de porções individuais, principalmente para pessoas que têm compulsão alimentar e não conseguem comer sem esvaziar os pacotes. Alguns produtos já são vendidos em porções individuais, como bolachas, sorvetes, salgados e torradas.

Na enquete feita no site do Bem Estar, a maioria das pessoas respondeu que a força de vontade é o mais importante para emagrecer. Na verdade, todos os fatores são essenciais e, se combinados, podem fazer grande diferença.

Fonte: Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Óleo de linhaça e Óleo de Peixe x Saúde do cérebro

Nossos Superalimentos deste mês são a Linhaça e o Óleo de Peixe. São considerados Superalimentos por serem as principais fontes de ômega 3, um tipo de  gordura essencial ao organismo, ou seja, nosso corpo não produz e por isso precisa ser ingerido através da alimentação. 

Vários estudos têm destacado a importância da ingestão do ômega 3, na gestação, nos primeiros meses após o nascimento, na terceira idade e no tratamento e prevenção de diversas doenças. 

Seu consumo pode ajudar no tratamento de depressão. 

O ômega 3 é um nutriente fundamental para o bom funcionamento do cérebro, já que o órgão é composto em grande parte, por gorduras. Destas, as mais encontradas são os ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 - ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA). 

Uma dieta rica em ômega 3 protege contra déficits cognitivos e pode até mesmo melhorar a memória. 

O ômega 3 pode auxiliar na regulação de neurotransmissores, melhorando o humor, reduzindo a ansiedade, irritabilidade e melhorando o sono. 

Seu consumo ajuda, ainda, na prevenção contra o Mal de Alzheimer e demência. 

Estudos mostram que pacientes deprimidos têm menores índices plasmáticos de ômega 3. Sendo assim, o consumo de alimentos fontes de ômega 3, combinados com o tratamento adequado, pode diminuir os sintomas da depressão. 

O ômega 3 pode ser adquirido através do consumo de peixes como atum, sardinha, salmão, cavala, arenque, sementes de linhaça e chia ou através da suplementação com cápsulas de óleo de peixe ou linhaça. 

Fonte: Mundo Verde