Frutas e hortaliças são extremamente importantes na dieta alimentar. O consumo de destes alimentos tem aumentado significativamente nas últimas décadas em função da sociedade moderna buscar hábitos de vida mais saudáveis.
É cada vez mais comum, em supermercados, encontrar frutas e hortaliças já lavadas, higienizadas e embaladas, prontas para o consumo. São os produtos minimamente processados, que vinculam conveniência e praticidade e conquistam cada vez mais espaço na mesa do consumidor.
No Brasil, o mercado desses produtos também cresceu devido à estabilização da economia, da mudança dos hábitos alimentares dos consumidores, da rotina de trabalho das pessoas e da evolução de sistemas de auto-serviço. As hortaliças e frutas minimamente processadas são comercializadas principalmente em grandes cidades. Dentre as hortaliças amplamente comercializadas na forma de minimamente processadas destacam-se alface, couve e cenoura.
As diversas tendências de consumo de alimentos, a busca por alimentos mais saudáveis a serem incluídos na dieta do consumidor, seguros, aliados à praticidade e conveniência proporcionadas pelos alimentos prontos contribuíram para o aumento da demanda de frutas e hortaliças minimamente processadas.
Mas do que se trata o processamento mínimo?
O processamento mínimo de frutas e hortaliças refere-se às operações de lavagem, descascamento, corte, sanitização, centrifugação e embalagem, tornando-as prontas para o consumo ou preparo imediato, sem que percam a condição de produto fresco ou in natura. O objetivo do processamento mínimo é proporcionar ao consumidor um produto semelhante ao fresco com vida útil prolongada e, ao mesmo tempo, garantir a segurança microbiológica, mantendo-se a qualidade nutritiva e sensorial.
Os produtos minimamente processados sofrem algumas limitações, principalmente, devido ao custo elevado em relação ao do produto in natura, e à desconfiança dos consumidores em função das alterações de sua aparência, pela oxidação do produto devido a variações de temperatura nos balcões refrigerados de supermercados. É sabido que o processamento de frutas e hortaliças provoca a aceleração da deterioração fisiológica e por micro-organismos, além de alterações bioquímicas, até mesmo quando apenas operações menos agressivas de processamento são usadas, o que pode resultar em perda da coloração, textura e sabor.
Consumidores com intensas rotinas de trabalho podem se beneficiar deste tipo de produtos, que oferecem nutrientes importantes para a saúde, estão prontos para o consumo e preservam as características do produto fresco. Crianças nas escolas, estudantes nas Universidades, homens e mulheres de negócios podem fazer uso destes produtos para melhorar a qualidade da sua dieta. Sendo alternativas preciosas para substituir snacks, salgados, doces ou guloseimas. Muitos consumidores relatam o interesse no consumo destes produtos, entretanto, não adquirem devido ao custo ainda ser elevado.
Um dos grandes objetivos nesta área é a procura por alimentos que possam ser usados e que transmitam confiança ao consumidor, permitam conservação e a conveniência. É essencial assegurar que o processamento e as transformações tecnológicas não afetem significativamente o valor nutricional e as características sensoriais dos alimentos. Para isso, é preciso que engenheiros de alimentos, nutricionistas e pesquisadores trabalhem em conjunto.
Acompanhe abaixo um quadro com as vantagens e desvantagens das frutas e hortaliças minimamente processadas.
Fonte: Meu Nutricionista
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